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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O cheiro das rosas...







Lembro-me das flores,
Você fala dos espinhos...
Mas seguimos,
Escolhendo novos caminhos,
Fugindo do apreço,
Sem pagar o preço...
Mas quero segui-lo,
Saber seu rumo
Contar seus passos,
Tocar teu ser...
Sentir e dizer,
Por onde anda você?
Que preferiu fugir
Esquecendo nossas promessas,
Fugindo pra longe,
Mas me deixando perto.
É certo...
Para sentirmos juntos,
O cheiro das rosas
E a dor dos espinhos...


Cristina Barros Guariento
Jan/2011


sábado, 28 de janeiro de 2012

Coração livre







Cristina Barros


Poderia eu acorrentá-lo no meu coração?
Prendê-lo nas minhas emoções?
O amor é livre-arbítrio nas ações,
Constância nas decisões.
Estaria você em mim e eu em você?
Na cumplicidade do existir,
Não percebemos
Que o amor nos alforria
Das correntes do medo,
De amar em liberdade,
Percebendo que a lembrança
Une-nos, quebrando correntes.
Andando livremente
Quero encontrar teu olhar,
Afogar-me em teu abraço,
Parar uns segundos...
Abrigada no teu afeto
Que quer meu calor.
Simplesmente por amor,
Você tem meu coração.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Devaneio








Cristina Barros


Uma cor,
Um cheiro,
Um sonho,
Um desejo...
Um violão
Uma canção
Um olhar
Um toque de mãos
Bate forte o coração.
Eu, você e a emoção
Acordei...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Flores e Cores









Cristina Barros


Flores sem cores...
Outra cor,
Também é amor.
Nuvens escuras e tristes,
Sobre o homem que vaga na rua.
Não percebendo a luz,
Que produz,
A lembrança do tempo, do jardim florido,
Despercebido...
Na estação que vem,
Devolver seu sorriso
Perdido no tempo
Não vivido; descolorido,
Tentando suportar seu ser
Por não entender
Que a chuva vai cair.
O Céu está escuro, ainda.
Surgirão as flores... Cores.
Ainda há vida...
Especialmente, colorida.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Lacuna




Cristina Barros


A lacuna parece romper meu ser
Sinto sua ausência
Meu coração cala
Sofro quieta
Uma lágrima alerta
O aperto na alma
Que sufocada grita
Chamando pelo tempo
Que não tem tempo...
A música parou de tocar
O silêncio pulsou
Pensamentos perversos
Confundem meu olhar
Que te busca na atmosfera
Tentando sentir teu cheiro
Na primavera dos meus sonhos
Acordando com teu olhar
Estou a te esperar.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sutileza





Cristina Barros


O amor é sutil,
Usa uma linguagem unânime
Resiste pelejas,
Percorre os continentes,
Habita em corações intensos.
Reconhece solidão,
Percebe emoção;
Divulga enigmas.
Espera...
Adverte para a vida
Nina corações
Acalma maré
Preenche lacunas
Afaga a alma
Suaviza a nostalgia
Atrela metades
Enxuga uma lágrima,
O amor é verdade.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Amar o Amor




Cristina Barros

Para “falar” de amor não obedeço regras nem pontuação; tempo do verbo nem concordância. Simplesmente deixo o coração falar, o teclado “ouvir” e a emoção fluir... Não preciso de palavras bonitas nem formais, necessito apenas do afago na alma me conduzindo pelo caminho da leveza sentimental. É natural a razão pensar e o anseio falar. Jamais calar...  Entendo que o amor quer ser amado, há muito ele vem sendo trocado, tocado de qualquer jeito, conduzido pela paixão, que sem compaixão deixa de amar. É o amor seguindo o caminho, fugindo do atalho, costurando os retalhos das almas cansadas, que em função do desassossego de seus desejos, buscam alinhar seus conceitos fugindo do preconceito, preferindo ser “imperfeito” na arte de amar. E por falar em amor, quem souber de seu paradeiro, me avise, por favor!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Esperando Alguém




Cristina Barros


Saudade de alguém
Não sei quem
Nem de onde vem
Que gosto tem
Mas sei que vem
Talvez de trem
Quem sabe...
Vem,
Esse alguém
Que passado tem
E eu também
Ele é meu bem
Sou sua também
Estou te esperando,
Vem!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Silêncio da Lágrima






Cristina Barros 


Minha lágrima é uma gota que cai no teu silêncio
Tua ausência busca minha presença
Fraquejamos em nossos ultimatos
O oceano murmura na tempestade 
Que invade com saudade,
Não importa a verdade vivida...
Teu tempo está sem tempo para meu tempo
A nitidez do horizonte desaparece aos poucos
Conflitos rotineiros,
Perpetuam a memória de quem precisa esquecer
À noite sem cobertor que sufoca o sono
Perigo distante, medo constante...
O vento frio embala o navio
Sem destino procura um cais
Por onde anda o farol?
Busco refúgio.
Adiou, falhou, partiu...
Sucumbiu a força
Emudecendo a alma que navega
No sigilo do teu amor,
Mais uma vez a lágrima jorrou

sábado, 14 de janeiro de 2012

Caminhando pela Vida




Cristina Barros


Caminhando pela vida
Tropecei em desafios,
Conheci a indiferença...
A insuficiência.
Vislumbrei o horizonte,
Cruzando a ponte
No novo rumo
Que descreve o mundo,
Buscando a felicidade...
Conheci cidades,
Viajei nos pensamentos
Naveguei pelos mares,
Contemplei o luar
Busquei um olhar
Sosseguei nos sonhos,
Tornei a caminhar...
Para localizar a saída,
Das ruas sem norte
Buscando ser forte
Tentando encontrar
Alguém que ficou,
Do outro lado do mar.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Correndo riscos...




Cristina Barros


Eu percebo que a rua esquisita que resolvi estacionar o carro pode ser uma armadilha para um assalto. Eu esperava minha filha que visitava uma amiga na casa ao lado.
Por que então não fui até a casa, preferindo correr todos os riscos aguardando seu retorno dentro do carro?
Fiquei analisando todos os momentos e possíveis consequências de minha inconsequência.
Que rua mais sem graça essa ruazinha, eu pensava! E se alguém me assaltar?
Olhava as horas no relógio do celular e pensava: Se o ladrão chegar aqui e me pedir o celular? Vou deixar levar. Será? Não, ele não vai fazer isso. E se fizer? E se for mais de um? Hum! As perguntas se confundiam, aliás, elas se multiplicavam. O mais estranho que mesmo assim eu conseguia ler um livro: “O mistério de 2012” (sugestivo para o ano e aquele momento). Talvez eu passasse apenas os olhos nas páginas, pois não era raro as vezes que eu ficava a observar pelos retrovisores do carro, se alguém estaria vindo me surpreender naquele lugar ermo.
Que coisa, como pode um ser humano correr tantos riscos simplesmente pelo fato de correr riscos não calculados?
Até que enfim minha filha voltou e pude voltar aos pensamentos “normais” do meu dia-a-dia.
Concluo que a vida é bela e merece ser respeitada. Penso que de vez em quando é necessário arriscar a vida pela vida. Eu entendo muita coisa de vida? Vou pensar.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Cenário e Perdão





Cristina Barros


Perdoar e esquecer,
Lembra-me você...
Viajando pela estrada
Percorro a paisagem
O balanço das árvores,
Sigo meu acordo
Percebo o tempo
Acalmando meu momento
Tudo vira blecaute.
O cenário reflete
Vidas separadas
Planos varridos
Tudo vem à memória
História...
Distante um som,
Barulho... Silêncio
Preenche o instante
Ironia prevista
Perdendo de vista,
A visão da lembrança.
Brota esperanças,
Perdoar é preciso.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Tempo...




Cristina Barros


Marcas do Tempo.
Tempo que marca,
O Tempo que passa
Percorrendo o período
Esquecendo as marcas
Coração apontado
Apurado no tempo
Lembrando momentos,
Marcados pelo vento.
Caminhando pela via,
Percebi o tempo...
Daquele tempo,
Que juntos corríamos,
Esquecendo-se do tempo,
De tanto tempo,
Que não tínhamos tempo,
Para perder tempo.
Saudade do tempo...
Faz tanto tempo!


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Sussurro da Alma




Cristina Barros


Ouço o sussurro da alma
O gemer de minha essência
Temendo a fragilidade do ser,
Necessito esquecer...
Farol bem longe apagou,
Recordação registrou
Falhou...
Conflitos interiores,
Percorrem meu entendimento
Sacodem sentimentos
Busco por um momento,
Silêncio...
Indecisão em meu coração.
Caminho remoto...
Por um instante,
Decidi ser forte
Transformar minha história,
Procurar alegria.
Amanhã é outro dia...