Nas
minhas andanças perdi a esperança. Mais tarde a encontrei na caixa das
lembranças. Perdi novamente.
Breves
momentos para sonhar. Sentei por um momento e tentei me abrigar do frio que
entrava pelas lacunas do medo, provavelmente pela aproximação de mais uma noite
fria de solidão.
Tão
fragilizada pelas perdas cotidianas, eu não percebia um pássaro que se
aproximava trazendo boas vindas com o seu canto... Perplexa e sem norte, eu sentia
cada vez mais forte a distância da tão esperada “sorte”.
Como
num piscar de olhos, olhei ao redor e vi um baile de esperança na canção
daquele pássaro que me mostrava a emoção do
reencontro com a esperança. Lembranças de um tempo que viria proporcionando um
novo conceito de uma porta que se abria.
Uma nova caixa se encaixa no meu dia-a-dia: paz, amor, esperança e harmonia.
Chegou o grande dia!
Chegou o grande dia!
Cristina
Barros Guariento
Agosto
2011.
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