Cristina Barros
Não é o
motivo pelo que pensamos ou sonhamos que a vida nos facilita a vida. Perdemo-nos
na caminhada mesmo percorrendo o caminho certo, é que às vezes paramos para
ouvir “estranhos” e nos embrenhamos por atalhos. A vida nos sugestiona ou nos
submete a percorrer veredas que certamente servem para nos mostrar que as
circunstâncias vividas são simplesmente ações praticadas na intenção de chegar
mais rápido, no destino que queremos.
O
coração é o porto seguro que mesmo inseguro prossegue na busca do destino
certo, cumprindo um roteiro nem sempre certeiro, absorvendo as intenções
internas de emoções que se exasperam à medida que demoramos cruzar a linha de
chegada; onde pensamos ancorar o barco das expectativas que contendem com as
razões sempre evidentes, onde sutilmente sussurram avisando que o mar agitado
da precipitação nos levará para o outro
lado do destino.
Sabiamente,
a razão interfere e fere profundamente a emoção, que faz emboscada para o
coração, motivada por circunstâncias diversas que alimentam a ânsia de logo
chegar. Tomara em breve poder contemplar o mar da razão, ancorada no cais do
amor, percorrendo a praia dos apaixonados, escrevendo no livro da alegria como
sobreviver às circunstâncias da vida!
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